terça-feira, 10 de julho de 2012

ETAPA

Os olhos cristalizaram-se
Na pureza da dor.
Pendia da boca um filete de sangue
Do mesmo tipo que, um dia,
Passeara por todo seu ser,
Em forma de energia.
O corpo, débil e rijo,
Despertava ternura.
Olhou fixamente,
Como se quisesse guardar a lembrança.
Saiu rumo ao horizonte,
Ansiando por saber
O que lhe esperava
Naquela nova etapa.

5 comentários:

Rô... disse...

oi Gisa,

todo recomeço exige muito de nós...
uma nova etapa é necessária mas doída...

beijinhos

Carla Ceres disse...

Gisa, cadê o anjo-da-guarda que deveria aguardar os recém-chegados e guiá-los antes que desembestassem pelo horizonte afora? Essa etapa ficou uma bagunça! :) Beijos!

Flor de Jasmim disse...

Nova etapa é alho que por vezes é assustador, resta guardar a lembrança mesmo.
Lindo Gisa.

Beijinho e uma flor

ANTONIO CAMPILLO disse...

Muy pesimista te encuentro, Gisa.
Cierto que cuando una etapa sucede a otra diferente el choque que se produce en lo cotidiano puede llegar a descentrar la rutina diaria.
Sin embargo, esto no debe ser perjudicial. Simplemente es diferente.
La sangre sólo debe salir de la boca cuando un odontólogo te arregla una pieza dental.

Un fuerte abrazo, querida Gisa.

JP disse...

Um recomeço, Gisa, pode ser retemperador, mas também pode não ser. É sempre alguma coisa que nos motiva....logo, mesmo com desconfianças, o melhor é e será sempre recomeçar com a experiência do passado!


Beijo