No movimento das ruas
Buscava incessantemente.
Ora encontrava os olhos,
A boca, o andar.
Ora visualizava os cabelos,
O sorriso, o porte.
Nunca conjugados em uma mesma visão,
Mas, naquele momento,
Já lhe era suficiente.
Voltou para casa com a confortável certeza de que,
Apesar da abrupta partida,
Não o teria perdido para sempre.
12 comentários:
Gisa
Uma partida pode ter sempre retorno. É só necessário manter a porta aberta.
Beijo
Rodrigo
Ser feliz com o que se tem, mesmo sendo pouco, é uma boa maneira de sentir o conforto que a alma precisa...
Magnífico poema, gostei muito.
Beijo, querida amiga.
Olá Gisa,
Belo poema, como sempre. As partidas são dificeis, por vezes, mas fica sempre a porta ou janela aberta......
Beijo
Quem sabe um dia tudo fique juntinho numa mesma visão... Gr. Bj. doce Gisa!
Depois de lido
Retiro uma moral
que contigo partilho
Neste Mundo,
nada é definitivo
Deveras reflexivo. Mas talvez a melhor coisa a ser feita...
uma partida pode não ser definitiva, pode até se fundir numa linda visão.
Beijinho e uma flor
Amiga Gisa, as marcas das partidas ficam por muito tempo dentro da gente.
Um abraço. Tenhas uma linda noite.
Este post é lindíssimo! A pessoa que partiu tem traços fisionómicos que podem ser REPARTIDAMENTE encontrados numa multidão. Genial. Como é que nunca pensei nisso antes???? :))
Beijinhos
só a morte separa de verdade, na vida a gente se reencontra, nisso eu acredito.
Siempre que un ser amado parte es buscado constantemente entre el ir y venir de las gentes anónimas que nos cruzamos por la calle.
Nos parece ver su cabello, su peculiar forma de andar, su altura... hasta la ropa que llevaba cuando partió.
Posiblemente hoy no le encuentre, se suele decir..., para lo mismo decir mañana.
Si alguna vez se reencontrara sería un momento de felicidad plena y, como jamás se dejará de escrutar a las gentes que caminan apresuradas, jamás se olvidará la búsqueda.
Un fuerte abrazo, querida Gisa.
... fica sempre a esperança e o querer, movem montanhas!
Beijos amiga
cvb
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