O deslizar dos dedos pelos cabelos
A arrepiava.
Sentia o calor,
Revivia o toque.
Acreditava até
Poder detê-los.
Ansiava por beijar
Um a um
Só para provar
O gosto
Antes de consumi-los
Com o prazer
De finas iguarias.
A espera é que a atormentava.
Será que um dia se livraria
De tão submissa posição?
Odiava a prisão da moldura
Jamais se conformara
Com a sua fria posição
De uma simples
Imagem refletida
Naquele frio
Espelho.
14 comentários:
Mais um excelente poema para o nosse deleite. Um abraço Gisa. Tenhas uma linda tarde.
Oi Gisa, lindo poema!!!
Obrigada pela visita! Bos semana pra vc! Beijo grande!
Oi Gisa, lindo poema!!!
Obrigada pela visita! Bos semana pra vc! Beijo grande!
Un exceso de sensibilidad.
Besos, querida amiga.
Vivo hoje uma situação em que tantas vezes me sinto assim... um mero reflexo no espelho e então anseio por reviver sensações...
Adorável!
Beijo.
Sigo contigo.
Quem espera... desespera?
:)
Lindo!
Por supuesto Gisa, las imágenes del espejo son virtuales y contrarias. Ni se puede siquiera soñar con ellas.
Mesar los cabellos es un acto tan suave como dulce. Es el preludio de poder saborear la deliciosa fruta que siempre se encuentra en espera.
Sonoro poema (siempre en original) y espléndidos fondo y forma.
Un fuerte abrazo, querida Gisa.
Uma moldura é uma moldura
Rompa com a quadratura
Parta o vidro
Solte-se
Há muitas maneiras de esperar
sem desesperar
Eu sei
Também esperei
e chegaste
Minha instigante amiga... mais uma vez adorei sua composição e criatividade! Gr. Bj. e é muito bom tê-la de volta e bem!
Moldura sem rótulos.
Xeros
Bom dia, querida amiga Gisa.
Que lindo poema!!
Qualquer moldura limita o infinito universo que temos dentro de nós.
Desejo-lhe uma bela semana abençoada.
Beijos.
E um espelho pode aquecer a alma, de tantas duras lições!
Muiito bom!
Não nos conformemos, lutemos, ao invés!
Os teus textos são magnificos...
bjs
cvb
Postar um comentário