Cansada da neve, ergueu-se.
Com o corpo em chamas
E os olhos de um verde profundo,
Cruzou as alamedas de pinheiros
Cobertos do gelo branco
Devolvendo-lhes a vitalidade
Dos tons originais.
Percorreu os campos
Animando as flores a surgir,
Curiosas, pelo agradável calor.
Abraçou-se ao vento
Esquentando a atmosfera.
Incentivo necessário para que os seres viventes
Saíssem de suas tocas
E espreguiçassem-se para o novo começo.
Dando a missão por encerrada,
Subiu ao sol.
Sua tarefa havia sido executada com sucesso,
Agora queria sua recompensa.
O astro logo compreendeu.
Envolvendo-a por completo
Em um ardente beijo
E tórridas carícias
Apoderou-se dela com toda intensidade.
Era dado início a mais um
Estimulante e excitante,
Amor de verão.
5 comentários:
Amiga, teu criativo poema vem a calhar, justo no momento em o verão invade o inverno e, consequentemente, em, empurra o frio para outra galaxia.
Um abraço. Tenhas uma boa tarde.
Gostei deste amor astral.
;)
Beijinhos
De ciúmes
A Lua
Suicidou-se
O que logo vires
Na noite escura
Não é a Lua
É a assombração
causada por esse amor de Verão
Lindo!
Bjos querida amiga
Muito giro, gostei
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