Altas paredes a cercavam.
Passava horas imaginando
O que haveria do lado de fora.
Um dia,
Deitou-se no chão
E sem sono,
Olhou para cima.
Fixou o olhar nas múltiplas estrelas.
Percebeu, com encanto,
Que se transformavam pequenos espelhos.
Toda noite passou a ter uma nova distração.
Identificava o mar, pássaros, rochas.
Vibrou ao encontrar a porta
Que havia sido cerrada
Há tanto tempo.
Estudou bem a localização.
Na luz do dia seguinte,
Esmerou-se em tentar reconstruí-la
Do se lado interno das paredes.
De posse de um giz colorido,
Desenhou-a com capricho
No seu exato lugar.
Reuniu todas as expectativas
Daqueles que passam anos no cárcere
E entre lágrimas de alívio
Abriu a porta.
Foi-se sem fechá-la.
Não resistiria olhar para trás
E ver tudo que havia deixado.
Agora tinha que se concentrar no tempo novo,
Em novos caminhos.
Já havia dedicado muito de si
Às antigas lembranças.
Elas entenderiam sua atitude,
Assim esperava...
12 comentários:
Wunderschöne Zeilen und auch eine gute Botschaft...
Lieben Gruß
CL
As lembranças, as construções de mundos irreais, sempre vale, mas é preciso também viver a vida que escorrega velozmente, lá fora...
Lindo demais...
Abraços
Hola Gisa, bellos y sentidos versos brotan de tus manos. Dejo mi huella para no olvidar el camino de regreso y volver a leerte.
Gracias por pasar por mi sitio, espero recibir nuevamente tu visita cuando quieras.
Un gran saludo.
a vida é feita de escolhas... não é nada fácil deixar o que já conhecemos (por pior que seja) para nos aventurarmos ao novo e desconhecido... é mister acreditar em promessas... em sonhos... em si mesmo!
Adorei.
Beijo.
Os teus poemas têm sempre uma história magnífica para contar. O passado é passado. Vivamos o presente.
Um grande beijo
Olá Gisa, tudo bem amiga!
Bom vir neste fim de tarde de agosto e sorver tua poesia.
Agora tinha que se concentrar no tempo novo,
Em novos caminhos.
Já havia dedicado muito de si
Às antigas lembranças.
Bjosss
La prisión de la vida nos retiene tras las puertas inviolables que nos atenaza hacia direcciones prefijadas.
Nunca son conocidas y, por ello, nunca pensamos en la existencia de la libertad fuera de nuestro encierro. Lo elegimos libremente.
Una vez abierta la puerta, se mira adelante y se grita a pleno pulmón CARPE DIEM! ¿Por qué no vivir la realidad actual y tenemos que depender del pasado?
Los frenos del pasado son los sueños frustrados del presente.
En cualquier caso, las estrellas, aparentemente, siempre existen y nuestro pasado también. Sin embargo, la destrucción actual de una estrella tuvo lugar en un pasado lejano.
Un fuerte abrazo, querida Gisa.
Gisa minha querida
Sempre de uma belissima escrita!
Não podemos alterar o passado, mas sim a aprender a viver com ele.
Beijinho e uma flor
Gostei muito! Vou Voltar para as tuas palavras!
finalmente hoje, pude prolongar a leitura do seu blog e fiquei deliciado com a densidade da sua escrita, Gisa. Muitos parabéns!
Obrigado pela sua participação no meu desafio. Fico aguardando (amanhã indicarei o mail)
Beijos
Oiiii... passei pra te avisar que terá sorteio em meu blog, particpe!!!
Blog Pensando e Aprendendo
http://sandraduarteborges.blogspot.com.br
Se quiser participar apenas uma vez é só participar do Blog e me deixar um comentário, se quiser participar duas vezes coloque o meu selinho na lateral do seu blog de forma bastante visível e me deixe o seu link, no comentário que fará pra mim...
Boa Sorte!!!!
Sandra
fabuloso Bravo!!!
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