E
desfez-se
Entre
as tintas da paleta.
Permaneceu
silente
Enquanto
o pintor
A
matizava para alcançar
O tom
ideal.
Apreciou
as voltas
Que o
pincel dava
E
como ele transitava
Desembaraçado
pela tela.
Observava-se
ora em um lado,
Ora
em outro.
Sentiu-se múltipla e única
Em um único instante.
Ao
final,
Apreciou-se
no brilho
Dos
olhos do mestre
E
sorriu para ele de volta.
Definitivamente,
Haviam
feito
Um excelente trabalho.
7 comentários:
Pintor e pincel como um todo indivisível! ;) Gostei!
Beijinhos!
Somente o brilho do MESTRE é capaz de nos fazer sentir assim, verdadeiros artistas.
Um grande abraço e parabéns por mais um lindo poema que nos toca>
Gisa, bem bolada essa postagem. Mostra com detalhes e muito talento a arte do sentir-se ora única, ora duplicada. Gostei do trecho que mostra o verdadeiro sucesso da obra:
" Apreciou-se no brilho
Dos olhos do mestre"
Beijo carinhoso no coração
Manoel
A cumplicidade e a entrega entre o autor e os materiais, tudo manipulado com criatividade, só pode resultar num bom trabalho.
Bjs**
Não sei que trabalho
Tem um modelo
Senão o emprestar
A quem tem a arte de descreve-lo
O corpo e o olhar
E os detalhes que descubra para o pintar
Ah, a inspiração...
Dá trabalho inspirar?
Para conseguir un trabajo tan satisfactorio creo que es preciso que exista una verdadera complicidad entre materiales e imaginación, colores e inspiración, modelo y autor. Cuando alguna de las relaciones no son perfectas existe una pincelada que dirige hacia ella la atención, precisamente hacia ella.
La opinión del espectador será entonces negativa sólo por ese pequeño trazo.
Cuando, por el contrario, la pincelada se integra en la obra, la perfección sobresale sin fijar la atención en ella.
Un fuerte abrazo, querida Gisa.
Que bonita obra de arte... em versos!
Gostei imenso!
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