Esculpia situações, rostos, sentimentos.
Nunca ninguém sabia ao certo
Em que poderia acreditar.
Dissimulação era sua arte e, assim,
Deslumbrava a todos.
Cansou-se da superficialidade
Do se cotidiano pirotécnico.
Fechou as janelas.
Aposentou os formões.
Recolheu-se ao fundo dos seus sonhos,
Buscando o algo a mais
Que nunca encontrara.
Adormeceu de olhos abertos,
Aguardando algum desfecho.
Petrificou em suas próprias brumas
Desfazendo-se no pó.
Da ilusão que sempre foi.
10 comentários:
Às vezes penso que vou me findar assim...
Beijos.
Vale mais ilusão atrás de ilusão...
do que parar e amolecer ...
Ler e meditar.....
Beijo
Tudo se move
até tu pó
Mumificados
aguardamos ser pó?
Por mim rejeito tal destino
Prefiro voltar a ser menino
Tenho a capacidade de moldar, tudo
"Recolheu-se ao fundo dos seus sonhos,
Buscando o algo a mais
Que nunca encontrara.
Adormeceu de olhos abertos,
Aguardando algum desfecho.
Petrificou em suas próprias brumas
Desfazendo-se no pó.
Da ilusão que sempre foi."
Que lindo, Gisa!
Gosto muito deste seu poema.
É bom voltar aqui!
beijinhos.
Gisa, do pó, para o pó! Não tenho palavras para comentar esse poema. Só tenho gosto para gostar.
Parabéns pela inspiração.
Beijo no coração
Manoel
grão de poeira que explode em fantasia...
beijo
Da ilusão se faz poesia,
mas nao vida.
Grande reflexao...
Bjos querida amiga
Los fuegos artificiales son tan vanos como el disimulo para hacer creer aquello que no se es. Sus múltiples caras ¿fingidas? Pasaban desapercibidas para aquellos que no sabían que muchas veces soñaba, que hacía tiempo que sus ilusiones se habían convertido en realidades.
Un fuerte abrazo, querida Gisa.
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