segunda-feira, 13 de maio de 2013

CORDA

Constrangedora situação do limiar de dois mundos.
Um clama por racionalidade.
Outro, por devaneio.
Vou, ora aqui,
Ora acolá
No mais retilínio possível.
Um dia perco a atenção
E caio.
Seja do lado que for,
Morro.
Não cnsigo respirar densidades.
Preciso do frescor da corda bamba.

10 comentários:

Rogério G.V. Pereira disse...

Acorda
A dormir é que se cai mal
Tantas são as suspiram por ter
apelo ao diferente, ao desigual

A monotonia só adormece
E a respiração
em alta competição
treina-se
saltando à corda

Acorda!

Anônimo disse...

Gisa, se não for corda bamba, não tem a menor graça. Monotonia total!
Grande beijo
Manoel

CHIICO MIGUEL disse...

Gisa,
é próprio do nosso signo, no amor, ficar pendendo entre o céu e a terra:
"Eu fico na terra, ou caio no mar?"
Sua poesia está completamente objetiva,
embora voa com palavras subjetivamente conhecidas e até seguras. Mas...
Mas não é nada disto que eu quero falar. Quero saber como vai você que nao tive mais notícias. Nem meus blogues, coitadinhos, esperando sua litura e crítica.
beijos de saudades
chico

Anônimo disse...

Gisalindamiga

Mais um belíssimo verso.Bravo!



Estou muito preocupado porque nuca mais vieste à nossa Travessa. E penso que não deves ter recebido o meu imeile em que contava a minha estranha doença. De repente, em minha casa a Raquel foi dar comigo sem falar, sem ouvir, sem me mexer. Naturalmente aflita chamou uma ambulância e levou-me ao Hospital de Santa Maria onde estive ou melhor estivemos pois a minha Raquel esteve sempre junto de mim durante onze horas! Bom, resumindo e concluindo, ali fizeram-me todas as análises ao sangue e à urina, uma TAC, um eletroencefalograma e etc. No final das onze horas, o médico deu-me alta, mas finalmente eles não descobriram qual a causa da maldita doença. Tenho de dizer-te que foi um pesadelo, foi o pior dia da minha vida!!!!!!

Entretanto, e porque nunca mais voltaste à nossa Travessa não descobriste que eu iniciara uma nova secção: ORA AGORA, VIRA em que escrevo contos policiais, com muitos crimes e muito sexo. Creio que esta informação serve para te abrir o apetite e vás lá…

Por outro lado está lá colocado um novo PASSATEMPO/CONCURSO que tem como sempre os prémios das folhinhas indianas com figuras pintadas que talvez já tenhas recebido algumas por teres sido a vencedora de um outro. Se quiseres concorrer… concorre. Muito obrigado

Qjs e abraços ao maridão. Qjs dos gatões para as gatinhas e para tu um qjão e a Raquel sabe dele...

Henrique

Suzana Martins disse...

a beleza das cordas bambas.

beijos

Flor de Jasmim disse...

E é na corda bamba que continuamos a teimar em trabalhar.
Adorei Gisa

beijinho e uma flor

Escritora de Artes disse...

Pois é....rs

Bjos querida amiga

Mar Arável disse...

Equilíbrio

na assimetria

Manuel Veiga disse...


equilíbrio instável. sempre...

que seria da beleza sem movimento?

beijo

ANTONIO CAMPILLO disse...

Desde dos mundos se producen indisciplinas a la normalidad, a sensaciones diferentes porque provienen de situaciones distintas. Siempre se contrapone a la racionalidad el sueño en uno de los dos mundos, sea cual sea. Incluso el tiempo es tan diferente que casi es necesaria la existencia de encontrarse en una cuerda floja.

Un fuerte abrazo, querida Gisa.