Na beira do precipício
Olho meus pés.
Meus dedos
Agridem a paisagem
Com superioridade
E a desdenham
Repletos de empáfia.
A paisagem os atrai
Com promessas de envolvimento
Certa do seu poder de persuasão.
Meu corpo gélido,
Prende o ar excessivo dos ansiosos
E aguarda,
Sem muitas conclusões,
O desfecho
De tal embate.
4 comentários:
Uau gosto da filosofia implícita nos seus poemas, claro sem dxar de observar q quase sempre são enigmáticos, é preciso ler e tornar a ler, gosto disso, a poesia permite q o leitor tenha tb este exercício e vc quase sempre propõe isto, uma poesia para pensar e pensar é tudo de bom, pra vc amiga virtual do coração vai bos, bjos e bjossssssssss
Da vibração do corpo!...
beijo
Um embate poderoso e belo!
beijinho e uma flor
Peligro no tener vértigo, Gisa. Encontrándose en el techo de la tierra mirando, en plano corto, los dedos desnudos de los pies, es una invitación para realizar ejercicios abdominales y tocar con las manos esos sorprendidos dedos en el borde del abismo. La altura ejerce una atracción perniciosa sobre quien vive instantes tan plenos de peligro.
Un fuerte abrazo, querida Gisa.
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