Quando nos vemos,
Somos capazes de sentir
Todo aquele turbilhão silencioso
De gozos espontâneos e prazeres fugazes
Que sabemos, como ninguém,
Viver e calar.
Vamos do dez ao mil na fração de segundos
Em que nossas áureas se tocam
Em meio a mais absurda multidão
Despreocupadamente andante
No insosso cotidiano.
Temos segredos incofessáveis
Ao liquidificador.
Risos de palavras,
Escrito de olhares,
Cheiros de oportunidades,
Que sabemos aproveitar
Com a discrição exigida.
Formamos uma única atmosfera.
E, ainda que distantes,
Somos um,
Somos todos,
Somos alguns,
Somos nós.
Um comentário:
Boa tarde
Gostei de ler
parabéns
beijo
http://coisasdeumavida172.blogspot.pt/
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