De mãos dadas
E corpos colados
Ultrapassamos a fina camada
Isolando-nos do ambiente.
Os tons furta-cor
Da superfície da bolha
Brincavam de montar
Quebra-cabeças prismáticos
em nossas peles.
Ao som da melodia,
Que tocava só para nós,
Transmutamos braços em pernas,
Rostos em cabelos,
Mãos em coxas.
Amalgamados, pelo calor do momento,
Fomos o que quisemos
E o que nunca havíamos imaginado.
Formas curvas, retas, oblíquas
Coloridas ou não
Afloraram com a energia
Redesenhando nossos contornos.
Exaustos demos o trabalho por findo.
Deslizamos rolando
Para o antigo espaço e voltamos à rotina.
Cada qual seguiu seu caminho
Até a próxima necessidade
De renascer.
7 comentários:
Maravilhoso!!
Amei!
Beijo
http://coisasdeumavida172.blogspot.pt/
Que lindo, adorei, belo poema com versos repletos de lindas sutilezas sobre o amor, o amar!
Abraços!
Nao tem como fugir dessa necessidade...!
Belos versos...
Bjos querida amiga
Adorei amiga, que bom ser o que queremos.
beijinho e uma flor
P.S. estou a voltar aos poucos, mas ainda com muita dor.
¿Encuentro imprevisto, querido...? Bueno, Gisa, tamnbién se debe disfrutar de la superficialidad de momentos que unen y separan que dibujan el cuerpo con la torpeza de encontrarlo ya diseñado en su totalidad. Un instante, un sueño, una ilusión y... acabó. ¿Podrá seguir algún día? Quizás.
Un fuerte abrazo, querida Gisa.
Lindo....maravilhoso..
Beijo
Hermosa Poesía cuanto sentimientos Saludos
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