quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

FILHO

É por aqui que eu fico.
Trilhamos o caminho.
Foi bom e necessário.
O pior já passou.
Agora terás que seguir sozinho.
Não olhes para trás.
Vai firme.
Estarei sempre por aqui.
Não vou te abandonar, nunca.
Sabes que de meus olhos
Sairá o calor para animar
Os teus percursos mais árduos.
Da minha boca,
As palavras de incentivo
E do meu coração a crença
Que és capaz.
É por aqui que eu fico,
Meu filho.
A vida te chama.
Não a deixes esperar muito.
Eu te amo.

11 comentários:

Ivone disse...

Gisa, lindíssimo seu poema, mãe é isso, tem de deixar o filho seguir seu caminho, foi para isso que o tivemos, que o educamos e criamos com amor, meu filho também está seguindo o caminho dele, feliz com o que escolheu, vive bem longe de mim, mas ao mesmo tempo bem perto, o amor é o único sentimento que une, não importa a distância geométrica!
Amar é deixar ir!
Abraços minha linda amiga!

Cidália Ferreira disse...

Lindo!!
Nossos filhos seguem seus caminhos, e nós ficamos felizes, se tudo estiver bem...Mas ai as saudades, doem doem doem..... tenho 2.. e estão LONGE
Gostei

Beijos´

http://coisasdeumavida172.blogspot.pt/

Flor de Jasmim disse...

Belíssimo poema Gisa, é assim a vida, mas quando sabemos que estão infelizes, isso dói muito.

beijinho e uma flor

Dilmar Gomes disse...

Pois é amiga Gisa, criamos filhos para o mundo. Criamos e soltamos, mas eles permanecem dentro dos nossos corações.
Um abraço. Tenhas uma noite iluminada.

Manuel Veiga disse...

há que soltar amarras - e acompanhar...

amoroso poema.

beijo

O Puma disse...

Na vida há HOMENS
incomensuráveis

Anônimo disse...

Gisalindamiga

Que mais dizer sobre a tua poesia? Que é linda? Que é fluente? Que é sentida? Que é excelente? Um destes dias gasto os adjectivos - todos os que sei e os que não sei...

MAS HOJE, SEM TE PEDIR AUTORIZAÇÃO DEIXO AQUI ESTE TEXTÍCULO. Depois me dirás se gostaste dele, tá?

Morreu um Homem. E está tudo dito. Mas não, não está. Um Homem que eu tive a honra e o privilégio de conhecer pessoalmente. Vida de jornalista tem destas coisas. Trasantontem foi o Ceausescu, anteontem foi o Rajiv, ontem foi a Thatcher, E agora Mandela; que percorreu o tempo de cem anos e ficou tranquila e sorridente e afável na História. Da conversa que tive com ele ficou-me a imagem de um sorriso, um sorriso só sorriso e a ideia de que ele "deixou-se" ficar na História. E ela agradeceu-lhe.

Palavras bacocas as do Imóvel de Belém (que até vai às cerimónias fúnebres em nome deste Portugal de cócoras; pela minha parte não lhe passei procuração porque não votei nele e considero que é uma besta) do Passos do Coelho e dum tal Machete. Uns filhos da puta. Bacocas e ocas. Ocas e carregadas de lugares comuns. Que sorte a nossa...

Para mim, morreu o Homem. Se existe alma a dele era grande como o Mundo.

Abç ao Eduardo, qjs às sortudas, bjs da Raquel (Os bonitões vêm, como sempre, hoje, sábado mas posso dizer que também etc...) Um qjssímo para tu

Venho colocando este comentário em vários blogues de várias Amigas/os. Não tenho, infelizmente, tempo para mais. As minhas desculpas.

Mar Arável disse...

Há pássaros que voam com os pés no chão

Manuel disse...

De repente criam asas e alargam o horizonte.
Eu acho que eles nunca seguem sozinhos, o nosso coração está sempre presente.
Gostei muito!

Manuel disse...

De repente criam asas e alargam o horizonte.
Eu acho que eles nunca seguem sozinhos, o nosso coração está sempre presente.
Gostei muito!

ANTONIO CAMPILLO disse...

Siempre es importante ganar un hijo por medio del nacimiento o por lazos de otra naturaleza y, por supuesto, es muy problemática la separación aunque sea puntual y en edad adulta. Si alguna de estas circunstancias se ha producido en el seno familiar, este poema es un canto al amor filial y a la probable separación por ley de vida.

Un fuerte abrazo, querida Gisa.