Desenhou um sapo alado.
Pintou, cuidadosamente, de azul.
Recortou milimetricamente.
Deu-lhe um beijo
No mesmo instante
Que o largava pela janela.
Materializado, no passe de mágica,
O príncipe, incrédulo,
Estatelou-se no chão,
Pois não percebeu que tinha asas.
Pronto, pensou.
Sem riscos de cair no antigo conto de fadas
Voou em direção ao novo destino,
Além da linha do horizonte
Onde se encontraria com
O almejado pote de ouro.
Afinal, era uma bruxa.
Um comentário:
Sempre gostei de histórias de encantar
Esta era?
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