Lançou o dardo mágico.
Imediatamente,
Após ultrapassar a retina,
Partiu em direção ao peito
Devastando tudo que encontrava
Pela frente.
Instalado, perigosamente nas entranhas
Começou a consumi-las
Como se um cupim ávido fosse,
Não deixando qualquer vestígio
Do que outrora ali havia habitado.
Tarefa concluída, auto-explodiu-se,
Em milionésimas partículas adstringentes,
Que fecharam-lhe todos os poros.
Refeita do fim, partiu ao início,
Limpa e nova para começar
O novo acúmulo,
Das sempre difíceis,
Futuras lembranças.