De todos acerca de sua pessoa.
Era clara, transparente e volátil,
Mas perfeitamente táctil.
Falava, sempre da forma mais ponderada.
Palavras, ainda que não unívocas,
Possuíam significados bem delimitados
Capazes de apaziguar a tormenta.
Sabia de seus dotes com a certeza dos céticos.
Incompreendia a incompreensão
De todos acerca de sua pessoa.
Será que a clareza ofusca?
Será que o nevoeiro dos olhos alheios impede?
Incompreendia a incompreensão
De todos acerca de sua pessoa.
6 comentários:
Ler as pessoas, com fidelidade, não é fácil. A presunção de clareza que, por vezes, nos atribuímos, não é vista da mesma forma pelos demais, o que gera desencontros.
Desejo-lhe um maravilhoso Natal, ao lado dos que lhe são queridos. Bjs.
Muito interessante, fiquei a reflectir sobre esta incompreensão! Gostei.
Um beijinho Gisa.
Adélia
é mesmo, a clareza ofusca - há olhares que não a aguentam!
beijos
Oi Gisa! Passando para te cumprimentar e apreciar este belo texto.
Abraços, Feliz Natal e um Ano Novo repleto de realizações.
Furtado.
Gisa,
A incompreensão existe, e existirá, sempre que olhamos para trás. ;)
Venturosa caminhada, minha amiga!
Um beijinho :)
Nunca os incompreendidos estiveram sozinhos
Me assino,
Um incompreendido
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