terça-feira, 9 de fevereiro de 2016

TARDE

Era verão e chovia.
A nostalgia invadiu-a pelas narinas.
O atrito dos corpos foi relembrado pela pele.
A lingua reviveu o sabor do suor
Sorvido no lúdico passeio pelo corpo.
Rostos tensos e absortos
Pela busca do prazer total
Voltaram como flashs sombrios.
Concentração no ritmo.
Mistério coberto de névoas e sensações.
A tarde anoiteceu cúmplice dos instantes.
Os instantes anoiteceram na alma
Na esperança de aflorarem mais uma vez
Em uma nova tarde...
Será tarde?

7 comentários:

Rogério G.V. Pereira disse...

Nunca é tarde
para quem cedo se quer
Venha o entardecer
que vier

Mar Arável disse...

Há sempre uma amanhã que desponta

Pedro Coimbra disse...

Nunca é tarde.
Pelo menos para ser feliz.

Jose Manuel Iglesias Riveiro disse...

Nunca sera tarde cuando el tiempo no cuenta, solo cuenta el amor.
Un beso.

Manuel Veiga disse...

que seja a "tarde de todas as tardes que aconteceram..."

beijo

Fê blue bird disse...

Nunca é tarde minha querida amiga para amar desta maneira.
Um beijinho e bom fim de semana

AC disse...

Há tardes onde tudo se faz cedo. E se sorri.

Um beijinho :)