Gostava de passear em ruas lotadas.
Caminhava, vagarosamente, no meio da multidão
Adorava o poder que o contato com os desconhecidos lhe causava
Não sabia nomes, tampouco rostos
Diluía-se na paisagem do concreto
Sumia, anonimamente, nos bueiros
Onde permanecia, quieta,
Com medo que a Natureza lhe descobrisse.
14 comentários:
[quantas as solidões que se escondem dentro da multidão, mar de gente sem saber onde colocar uma palavra, um braço, um ombro por fora da escuridão?]
Pleno de possibilidades de leitura, o seu texto.
Um imenso abraço, Gisa
Leonardo B.
Mais um na massa.
Saia para visitar sem ser convidada
Invadir, roer era o seu jeito próprio
De poder
Causava asco, pavor, histerismo
E para provar que podia mais
Voava sem pudor
Não importava se era combatida
Com chinelada
Ou detefon
Morria
Mas do bueiros saiam outras
E assim a loucura se renovava!
Beijos.
Pois éh!! As vezes tenho vontade passear só no meio da multidão... Raramente consigo, viu?
Beijos
Gosto disso...de passar observando...cada vida.
Beijos
a multidão sou eu...e pronto. Que seja assim , sempre.
Maurizio
Creo que paso de ello. No me gusta estar con demasiada gente.
Pero me gustó.
¡Besitos!
A timidez e a solidão são irmãs gêmeas.
Belo poema.
Abç
Ah! Qué hermoso paseo Gissa, siempre es humano
observar lo que nos rodean o quienes nos rodean. Genial.
Eu sou assim: gosto de observar a multidão, mas prefiro que ela não me perceba. Sou tímida. rsrs
Beijos.
Precioso poema, la soledad la multitud, solo en medio de la gente, lo sentimientos y los miedos todo es parte de nuestra vida con lo que hay que vivir.
Uma entre tantos. Às vezes a vontade é de ficar invisível para si mesmo.
Bjo e paz, amiga minha.
A vida tem dessas...
Tem dias que não queremos ninguém, queremos passar desapercebidos... invisíveis para o mundo!
Beijos Gisa!
Você leu minha mente, eu adoro sair e me perder no meio da multidão sem rumo no centro velho do Rio.
Postar um comentário