A sombra negra a perseguia.
Mesmo sem luz,
Ela a conseguia pressentir.
Não agia mais com naturalidade
Com medo da reprovação.
Não arriscava nem sorria.
Sentia-se murchar aos poucos
Sua energia estava sendo sugada
Pela estranha parasita
Sabia disso.
Morria devagar
Vendo sua cor fugir
E sua carne apodrecer
No pouco valorizado cotidiano.
Havia perdido o tempo,
Agora já era tarde,
Muito tarde para revidar.
Agonizou em silêncio na esquina escura
Para não importunar os passantes.
12 comentários:
Internalizar críticas alheias é péssimo e, em certos casos, pode mesmo tornar-se fatal, Gisa. Bem percebido! Beijos!
Qué inquietante devenir.
Saludos.
Inquietante, sim... "a morte é a sombra?
Agoniza em silêncio*...para não importunar os passantes;
...sutileza ou frieza?
Abraço e boa semana pra ti.
Mery*
Eita! Mandaria este texto pra uma porção de gente como recado dito.
Uma semana linda pra ti.
Mais uma linda poesia marca este teu excelente blog.Adorei a visitinha e saber que gostastes da musica.Um carinhoso abraço.
necessário sacudir o torpor...
beijo
La muerte, esa extraña forma oscura que obliga a sus secuaces parásitos a ayudarla, provoca con frecuencia un dolor más intenso que la propia desaparición de la vida.
Un implacable devenir.
Ideal para leer en tu idioma y recomendarlo en G+.
Un fuerte abrazo, querida Gisa.
Gisa querida
Excelente mensagem!
Boa semana amiga
Beijinho e uma flor
Intenso, gostei
Para pensar en ello..
genial
Un saludo
Azucena
Morria devagar...que lindo e triste...mas sem deixar de ser lindo
Meu beijo matinal
BShell
Vamos lá a acordar, menina
esses pesadelos me inquietam
(Ninguém escolhe a esquina
onde se finar.
O melhor mesmo é acordar)
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