Quando acordou percebeu a mudança.
Blocos de concreto a prendiam ao chão.
Sorriu com a inexperiência do cotidiano.
Como poderia realmente crer que isso
A impediria?
Tirou a alva camisola e abriu os botões.
Preocupou-se em deixar
A casca preenchida com os travesseiros.
Assim,
Levaria algum tempo para perceber o ocorrido.
Saiu pela porta com cuidado.
Não queria se atrasar para
Sua brincadeira favorita,
Pega-pega
Com sua grande parceira de todas as horas
A vida!
14 comentários:
Querida, teu poema deu-me a ideia, às primeiras linhas, de algo kafkeano, mas o bom que ao final fiquei com a sensação positiva.
Um abraço. Tenhas um lindo dia.
Concordo com o Dilmar. Também me lembrou a "Metamorfose", no começo, mas terminou pra cima. Beijos!
Os blocos de concreto são os desafios de brincadeira chamada vida.Beijos.
Gisa,
O pega-pega com a vida é, por vezes, um fardo tão amargo, um caminho tão curto a percorrer que só dura enquanto a vida for vida!
Beijo
lavou, passou!
... e partiu para outra.
excelente.
beijo
Uma parceira que muitas surpresas nos tras, quantas delas tão más que quando pega, não despega.
Beijinho e uma flor
Brincar de pega pega é um aboa, gostava muito láááá na pré história, o texto é uma mimosidade, adorei, pra ti guria bjos, bjos e bjossssssssssss
Que blog lindo... amei aqui, muito mesmo... se der da uma passadinha no meu... bjs intensevery.blogspot.com
A vida?
Qual?
A minha?
Às vezes é bom brincar com a vida, sorrir com ela...ainda mais diante de tantas adversidades. Gostei do poema, Gisa! Beijos.
Olá Gisa, passei pra desejar uma noite de paz
e também pra convidar você pra uma Enquete de Aproximação,
você participa se quiser, mas seria incrível poder conhecer-te um pouco mais ...
além de me ajudar a fazer o melhor pra nós ..
"O que sabemos é uma gota e o que ignoramos é um oceano"
Isaac Newton
Um Abraço,
RioSul
OBS: A vida é uma companheira inseparável, é bom brincar com ela de forma saudável ...
É bem assim mesmo amiga, quando a gente quer brincar não há cotidiano que nos prenda! Gr. Bj.
A vida sempre segue, quer queiramos quer não queiramos...
As vezes quero assim fazer:
brincar de ir...
mas penso que me levo tão serio desnecessariamente que
posso
sem perceber
ir
de vez...
Belo post.
Bjs
Pienso que tu poema se asemeja a una fábula en la que existe un limón maduro de algodón en su rama.
Poco a poco se abren sus "botones blancos" y, "rodeado de almohadas", no deja ver su interior hasta que una diminuta mariquita amiga se introduce en su interior para jugar alegremente. Sabe que estará calentita y no se dará un golpe en la cabeza.
Has escrito un poema mágico de juegos tradicionales que pueden ser un entretenimiento incluso para los animales.
Espléndido.
Un fuerte abrazo, querida Gisa.
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