O cursor pulsava na tela branca.
Necessitava passar a mensagem,
Mas como?
Pensou em várias palavras
Descartando-as uma a uma,
Ora por inexpressividade,
Ora por excesso de consistência.
Piscando, piscando, piscando
O tracinho ameaçador a desafiava.
Era como se dissesse:
"Vamos, estou sem paciência!"
Ou ainda:
"Tenho mais o que fazer, não enrola!"
De um impulso fechou o computador
Arremessando-o contra a parede
Onde se estilhaçou em mil pedaços.
Como foi bom mostrar à tecnologia
Quem de fato manda!
18 comentários:
Eheheheh! Isso mesmo. Quem manda mais? O Homem ou a máquina? rsrsrsrsrs!
Beijinhos. :))
:)))
Você é imparável, Gisa. Imparável e inimitável!
Beijo :)
haha! Muito bom :) Mas n faça isso! Continue escrevendo na máquina :) bj
Gisa nem penses fazer tal coisa!
Eu quero continuar a ler-te.
É isso mesmo amiga, quem manda nós homens ou as máquinas, parece que foi apenas uma descarga de revolta.
Boa semana amiga
Beijinho e uma flor
Boa tarde, Gisa. Adorei! Exatamente isso! Nós não podemos ficar presos ao computador, como se ele fosse um tirano. Devemos deixar as ideias florescerem em nós, e se não for no tempo em que "ele" quer, fazer o quê?
Sábia decisão, e criativo poema!
Beijo grande, e fique na paz de um novo mês!
E quem manda é o descontrole, né, Gisa? Pelo menos é isso o que os controles-remotos pensam quando os atiramos longe. :) Beijos!
"Remoto controle" como diz Calcanhotto numa canção. Muito bom, Gisa :)
Truz, truz
Sou o pedreiro
Foi daqui a chamada
para reparar a parede amassada?
.
Gostoso ler isso, princi-
palmente depois de vê-la
trocando a calçada para
dizer, olá!
Um beijo de amizade e gra-
tidão do,
Palhaço Poeta
.
hum no final de quem fato ganhou amiga??
fiquei imaginando a cena....
acho que de certa forma ouve o descontrole, e uma perda.
linda semana
beijokas
Minha querida
Por vezes não há paciência, mas vem sempre um dia a seguir ao outro e depois esquecemos.
Um beijinho com carinho
Sonhadora
UAU...
\o/\o/\o/
É isso ai Gisa.....nossa capacidade é bem maior que qualquer maquina, e podemos muito bem controlar nosso tempo, ainda.
Beijos...sempre bom vir aqui...
Amiga, quantas vezes me apetece fazer isso mesmo :)
Por enquanto mandamos nós ! :D
beijinhos
Querida Gisa, a veces pienso mirando el nervioso parpadeo del cursor en la pantalla del ordenador, que nos llama muy presuroso, nos exige prontitud, rapidez.
Debido a esta tramposa llamada, algunos textos y poemas poseen un halo de ansiedad que hemos de apagar con una comprensión que, quizás pueda colmar la paciencia.
Nada existe más tranquilo y psicomotrizmente más importante que escribir con una pluma de plumier sencillo y "tinta sopada".
Recrearse en esta escritura con tachones, rayas y borrones, ralentiza y racionaliza el tema a desarrollar.
Para la poesía el ordenador y su puntero son prescindibles.
Un fuerte abrazo, querida Gisa.
Parece-me ter sido a solução errada, a pior que podia ter escolhido.
As máquinas tem sempre razão.
A tecnologia precisa de ser trabalhada para retirar todo o proveito. Os carros também param e sempre quando nos fazem mais falta ou quando estamos em viagem.
O uso da net por vezes é de tal sobrecarga que é de todo impossível conseguir uma boa ligação e mantê-la produtiva.
Parece-me que ainda assim se mantém este texto como um momento de reflexão.
Hermoso y reflexivo... Genial.
oi Gisa,
concordo,
quantas vezes já tive essa vontade...
beijinhos
Mas as tecnologias são inspiradoras!!!
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