Sinto.
Quebrou.
O elo de cristal,
Indestrutível,
Não suportou
O peso do tempo,
Das culpas,
Das mágoas...
Desfez-se em milhões
De cacos sem brilho,
Libertando o sonho.
Este, leve,
Foi embora sem olhar para trás,
Encantado com as novas luzes
Que vislumbrava no horizonte.
7 comentários:
O fim de uma coisa é sempre princípio de outra. ;))))
Beijinhos
Pegou num fino pedaço
Talvez o mais baço
E levando-o junto à boca
Com esperança pouca
Deu-lhe um pequeno bafo
E depois esfregou-o no braço
Reluziu
Brilhou
e o brilho reflectiu
parede em frente
onde a fotografia
que lá havia
estava ausente
Juntou todos os pedaços
e os colou um-a-um meticulosamente
O elo de cristal fora reconstruído
As antigas fracturas
Pareciam rugas
Carinhosamente dispostas como num rosto
Onde nem todas são de desgosto
Olhou o elo
Gostou de vê-lo
Outras luzes?
Fogos-fátuos?
Por vezes, o fim não é mais do que uma renovação, o que acontece é que só mais tarde nos apercebemos disso...
Beijos
Ah, é verdade, estou aguardando sua praça... prazo termina no final da semana
(...)
o breve
e o leve
cristal de neve.
Bjssss
leve e encantado
abs
El paso del tiempo es terrible y mucho más cuando se "soporta" y no transcurre normalmente.
Todos somos frágiles como el cristal y podemos rompernos con facilidad pero jamás podemos retroceder. Retroceder es volver a puntos de partida que están invalidados.
Siempre hay que poner proa al sol para nunca alcanzarlo. Al menos siempre te iluminará.
¡Adelante, Gisa, siempre adelante!
Un fuerte abrazo, querida Gisa.
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