Ele disse ponto final.
Ela disse reticências.
Ele iniciou um novo parágrafo.
Ela abriu um parêntese.
Ele escreveu uma frase.
Ela digitou uma palavra.
Ele, insatisfeito, rasgou a folha.
Ela, feliz, emoldurou o papel.
Ele pensou reticências.
Ela pensou ponto final.
Nada como o concreto para compreender
O curso das coisas.
11 comentários:
Gisa,
o curso das coisas é sempre imprevisível. Gr. Bj.!
Interessante sua postagem e se pararmos para pensar se todo o relacionamento fosse assim não teriamos tantas separações.
O apóstolo Paulo nos exorta a usar palavras temperadas com sal, ou seja, com moderação, com brandura e ter controle com a emoção ao ler ou ouvir aquilo que não se esperava.
Que você tenha um belo fim de semana, bjs
Nicinha
... e com todos os pontos e virgulas
para que a escrita seja perfeita!
grata pela visita, lá no vento.
beijo.
[aos poucos,
cada um o seu ponto,
o seu concreto e curto
circuito.]
um imenso abraço, Amiga Gisa
Lb
o concreto é com intorrogações, tudo é imprevisível.
bom fim de semana querida
beijinho e uma flor
Nada é comigo
Não sigo qualquer pontuação
como é sabido
Mas talvez o curso das coisas mereça um ponto de exclamação
quando as palavras não alinham, mais vale...
beijo
Nem sempre estamos de acordo mas nunca podemos travar o curso dos acontecimentos e da nossa interacção com os que vivem ou convivem connosco.
Conforme o sexo o curso das coisas é sempre diferente :)
Beijinho amiga Gisa.
Fê
Es difícil escribir conjuntamente, Gisa. Las opiniones distintas provocan errores que pueden ser irreparables. Si lo son, lo mejor es terminar con un gran pinto y final. Si alguno de los escritores lo soluciona con puntos suspensivos entrega una confianza que debe ser grande para poder seguir con las innumerables palabras y signos de puntuación.
Un fuerte abrazo, querida Gisa.
Gisa, lembrando-me de ti, agora me parece que um pouco distante, vim dar-te bom noite e oferecer-lhe estas trovas como quem oferece flores:
SAUDADE & OUTRAS TROVAS
Saudade – um belo sorriso,
De um amor que já passou,
O tempo leva o sorriso,
Porém a marca ficou.
Saudade da hora escura
Onde um coração parou
Abraçando a criatura
Que mais quis e lhe escapou.
Luz ingrata que aparece
Na melhor hora do amor,
Quem passa suspira em prece,
Que lindo! Ai, Nosso Senhor!
Dois corações que se amam,
Precisam bater juntinhos,
Mas os vizinhos reclamam:
-Pra longe, vagabundinhos!
Quem não acha belo o amor,
Nem sequer uma aventura,
Não sabe que o seu sabor
Alimenta a criatura.
francisco miguel de moura.
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