quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

INANIMADAS

A folha de papel rota e amarelada,
Último vestígio de que algo um dia aconteceu,
Já é cinza voando sobre o tapete felpudo.
Os olhos desviados se foram.
Os corpos desencontraram-se
As mãos não tiveram ânimo de viver
O que deveria ser o frio e definitivo
Adeus.

5 comentários:

PERSEVERÂNÇA disse...

Feliz quinta-feira com muita harmonia para você e amigos do blog,
bj
Niicinha

Unknown disse...

Adeus...palavra dura de dizer e ouvir, mas que todos nós diremos ou ouviremos um dia...
Abraços...

Anônimo disse...

Gisa, triste, mas real! Veja isso:
"As mãos não tiveram ânimo de viver"
Beijo com carinho
Manoel

JP disse...

Não gosto do adeus. Nem de mãos sem ânimo de viver.

Mas gostei, e muito deste poema. Como sempre.

Beijinho

ANTONIO CAMPILLO disse...

Excelente pregunta si se pudiese responder, Gisa. A pesar de miradas, cometas o simples objetos voladores, cómo será un adiós, como se producirá un hecho, cómo se distinguirá cuando llega es particular e imprevisible.

Un fuerte abrazo, querida Gisa.