Saltou através do arco de fogo
E de felino,
Fez-se mulher.
Olhos gateados,
Cabelos vermelhos,
Tez morena.
Andava sinuosa pela estepe
Confundindo o desejo
Dos seus predadores naturais.
Exalava aromas místicos
Provenientes da transmutação recente.
Com o calor do seu corpo,
Desabrochava as poucas flores
Que resistiam a sua presença
Mais bela.
Convidada pelo vento,
Foi voar perto do sol
E por lá resolveu ficar.
Dizem que se enamoraram ternamente.
Todos os amanheceres
Se despedem
Com um beijo
E após o entardecer...
Bem, após o entardecer,
Ouvem-se doces murmúrios de amor.
7 comentários:
Belo como o amor.
adorei minha querida amiga
beijinho e uma flor
Que linnnndo!!!!
Bom de ler.
Beijos.
Boa noite, Gisa. Você sabe que gosto do que escreves, logo, não posso comentar de qualquer modo.
Voltarei com calma.
Deixo-te um convite!
Estou participando do PRIMEIRO CONCURSO DE POESIA DO BLOG "BICHO DO MATO" com o poema "DAMA MALDITA!"
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Conto com sua participação!
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Beijos na alma e obrigada!
Una poesía muy bonita y delicada...
Un saludo
Prometeo, robó el fuego de los dioses y con él, la luz llegó al hombre. El calor de un cuerpo, de un día con sol, de unos enamorados que se aman al final del camino diario de la luz destellante, exuda los aromas místicos del amor.
Un fuerte abrazo, querida Gisa.
Todas as mulheres,
as belas,
as feias,
as jovens,
as velhas,
amam raios de Sol.
Poucas o abraçam.
E isto que se diz lenda
Cantada em poema
É desmentido
Ouvem-se doces murmúrios de amor
Ginha, minha querida amiga,
cheio de saudades, mando-te este poema, feito depois que cheguei de Jerusalém:
BALADA DE AMOR IMPOSSÍVEL
Francisco Miguel de Moura*
Vieste porque era tempo e não do tempo
Não porque fosses como tontas da tevê.
Mas tinhas alegria a oferecer
A um coração enfraquecido,
Como as flores se oferecem.
Vieste! E nos amamos diferente
Ainda não fantasiados pelos gregos
E troianos – filósofos do amor.
Tu falavas ao vento da manhã
Que sopra para todos os lados
E pra nenhum
E este nenhum era eu (e meu deserto).
Ouvi que vieste para o amor
Que em ti sobrava e sossobrava.
Vieste para o amor por uns instantes
E só eu te notei e só tu me notaste.
Tudo passou. Mas não passaríamos
Em vão entre os que nada pressentem.
Eras a impossibilidade do possível.
Nada passa, nada é vão, tudo “fica”.
É pouco, mas o pouco se transforma,
E este pouco estará dentro de nós até a morte,
Quando a vida acabar seu branco linho,
Quando o inteiro horizonte nos tocar.
__________________
*Poeta de amor e de verdade, Francisco Miguel de Moura não tem nada.
. Mas lhe sobram sentimentos e poemas, para o riso e para a tristeza, para a distância e para a proximidade,
para a vida e para a morte.
Abraço longo e forte do amigo
Chico Miguel de Moura
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