Fez um rascunho
E deu-lhe a vida
Com um sopro quente.
Desengonçado,
O feio desenho,
Levantou-se do papel
Dando os primeiros passos
Até à beira da mesa.
Suspirou aflito
Sem saber como proceder.
Mirou o precipício
Que surgia na ponta dos seus
Rotos sapatos de garatuja.
Em colossal salto,
Jogou-se no nada
Buscando, aflito,
A razão
De um dia ter sido.
5 comentários:
Muito interessante, me veio a mente o ser humano.
Tamanha ignorância de um ser que recebeu o dom da vida e simplesmente não a vive conforme deveria ser.
Adorei Gisa!
Lyu somah
http://lyusomah.blogspot.com.br/
Gisa, que todos os rascunhos sejam melhor planejados para se tornarem belos originais.
Beijo carinhoso sabor chocolate de boa Páscoa.
Manoel
Um rascunho que não chegou à fase seguinte :)
beijinho amiga Gisa
Fê
Bien, la mente humana proyecta bocetos sin detenerse jamás. Pero son simples bocetos. No se completa la obra, no se puede alcanzar el lejano mar al fondo de ese acantilado de terror. Es necesario completar la pintura y salir de esta tensión tan grande como dañina.
Un fuerte abrazo, querida Gisa.
Bom dia Gisa!
Estava eu de passagem nas avenidas dos blogs; e me deparei com esta sua pagina...e dei uma paradinha para ler o que aqui você escreveu.
Miu belo pensamentos a serem refletidos por quem quer encontrar o bom caminho a ser seguido.
Abracos e um otimo final de semana para você, junto aos seus.
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