Fiava e desafiava a todos com sua habilidade manual
De tecer os próprios cabelos.
Cachos dourados encantavam a sala
Ao se acumularem no chão frio.
O barulho contínuo e compassado
Do pedal
Do pedal
Soava como música para ele.
Aproximou-se primeiro pelo som,
Foi envolvido pelo perfume,
Entregou-se à imagem,
Sucumbiu ao conjunto.
Emaranhado nas suas percepções,
Deixou-se levar, sem lutas,
Ao fuso.
11 comentários:
Gisa, com esse seu talento, tem-se que sucumbir.
Beijo com carinho
Manoel
Os sentimentos, sempre presentes....
Gosto sempre...
Beijo
Buenos días Gisa, un bello poema, me gustó:
«Estaba rodeado de perfume
Entregado a la imagen,
Sucumbió a la asamblea.
Enredado en sus percepciones»
Gracias
Un beso de ternura
Sor.Cecilia
_Entregou-se à imagem,
Sucumbiu ao conjunto...Uauau esta guria é mesmo tri, gostei muito do inicio ao fim, porém detive-me nesta bela conclusão, pra ti minha conterrânea, vai do Casytanha bjos, bjos e bjossss. (a, se passar por Povo Novo, dxa um bjo lá.)
Como sempre muito bem concebido.
Tenha um óptimo fim de semana.
Bj.
Irene Alves
Lindo amiga, sempre nos surpreendes com sentimentos tão profundos!
Bom fim de semana querida amiga
beijinho e uma flor
Recordou-me a minha sogra com novelos de linho que ela tão amorosamente fiava e tecia.
Aqui bebe-se poesia na volta do fuso e das mãos que tecem os fios.
Olá Gisa!
Procurar os sentimentos escondidos, promove um novo alento para quem esta a viver sem guarida.
Gisa um bom final de semana.
Abraço e ate mais.
Aqui, a poesia é tecida em fios de seda...delicada e bela!
Um beijo!
Ao fuso, ao fulcro.
Gisa, ninguém fica indiferente ao seu fulgor.
Beijo :)
Excelente este poema, além de muito bem escrito. Aplausos!!!
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