segunda-feira, 15 de abril de 2013

SEGREDO

Minha linha é finita.
A extremidade inicial surge do nada.
Rente ao chão.
E a final, no nada termina.
Rente ao céu.
Nunca soube o seu comprimento.
Experimento a cada passo
Para frente ou para trás,
Conforme os ventos
Do concreto e do imaginário
Me conduzem.
Equilibro-me como posso.
Ora agarrando-me às paisagens,
Ora, aos sonhos.
Minha linha é finita,
Eu sei,
Todos sabem.
Mas há algo do desconhecimento geral
Inclusive do meu.
Assim, não espalhe!
Venha cá,
Bem pertinho
Vou te contar uma vez só,
Preste atenção!
Sou ...
IN-FI-NI-TA!

8 comentários:

Escritora de Artes disse...

Olá querida amiga,

És uma infinita fonte de inspiração...

Belo como sempre..

Bjos

Flor de Jasmim disse...

Infinita com palavras inspiradas no equilibrio!

Beijnho e uma flor

MARILENE disse...

Belo, Gisa! Infinitas são suas possibilidades. Bjs.

Maria Alice Cerqueira disse...

Querida amiga
Depois de muito silencio, eu vim me fazer presente, trazendo a certeza que me recordo de você com carinho e amizade.
Sinto muita saudade de não vir aqui mais vezes, mas fiquei presa no caminho, tentando resolver algumas coisas pendentes.
Pedras aparecem pelo caminho, e delas precisamos fazer renascer lindas flores, para que nossa vida se torne um lindo jardim.
Abraço amigo.
Maria Alice

Manuel Veiga disse...

linha que se curva - em beleza.

Mar Arável disse...

A reta
é uma linha
infinita

Marco disse...

Expressivamente real, contundente... Parabéns!

ANTONIO CAMPILLO disse...

El final y lo que acaba, Gisa. El final que se puede ver o saber que existe pero que nos rebelamos a él porque los sueños son infinitos y alcanzan allá donde parece no poder llegar.

Un fuerte abrazo, querida Gisa.