Não tenho vergonha.
Sou impulsiva.
Faço o que eu quero,
Quando quero
Com quem quero
E como quero.
Respeito os limites dos outros,
Sempre.
Mas e comigo?
Ora, comigo sou totalmente desprovida
De qualquer barreira.
Não compreendo um não absoluto,
Ponderado, ainda vá lá,
Posso até a aceitar.
Acatar são outros quinhentos...
Desperto paixões
E ódios.
Indiferenças?
Nunca!
O meio-termo
Simplesmente
Me
DE-TES-TA!
4 comentários:
Descer do muro e fazer escolhas,aceitar-se, mostrar-se. São condições fortes para uma alma forte, mesmo em seus momentos frágeis. Decididamente, nada morna você, Gisa.
Pois é, amiga Gisa, importante pôr a cara no mundo sem medo!
Um abraço. Tenhas um lindo fim de semana, apesar de chuvarada que está previsita.
Cara confrade Gisa!
Este poema me fez lembrar da inesquecível atriz Leila Diniz (1945-1972)!
Caloroso abraço! Saudações destemidas!
Até breve...
João Paulo de Oliveira
Diadema-SP
Tens razão, Gisa, ninguém te fica indiferente. E eu gosto disso.
Beijo :)
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