Dentro do corpo,
Ainda assim o desconsiderava.
O espelho recusava-se
A exibir sua imagem,
Tanto melhor!
Detestava ter que figurar
No vazio infinito dos reflexos.
Flutuava e rastejava,
Imperceptível aos olhos.
Gostava do anonimato.
Precisava lembrar
De nunca esquecer disso.
3 comentários:
Gisalindamiga
Continuas a deliciar-me (nos) com os teus poemas cada vez melhores...
Entretanto...
Venho convidar-te a ver na nossa Travessa a troca de ideias entre o Quinhentosamigo e eu próprio. A questão da emigração já extrapolou Para o (des)Governo. Pode ser que ela motive que tu entres na polémica que está a começar. O nosso blogue só ganhará com isso. Obrigado.
Qjs
Henrique
¡Ay, si el espejo pudiese reflejar los más profundos sentimientos! Sería un perfecto aliado para decirnos lo que pensaba en cada momento de nosotros, de los demás... Sólo refleja el aspecto físico, aquel con el que tenemos que conformarnos, someter y, supuestamente, embellecer.
Un fuerte abrazo, querida Gisa.
Por vezes é necessário apenas ficarmos em espirito. O corpo muitas vezes é nada.
Saudades de te ler Gisa.
Beijinho
cecilia
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