terça-feira, 17 de setembro de 2013

PERDIDA

Consciente de estar
Dentro do corpo,
Ainda assim o desconsiderava.
O espelho recusava-se 
A exibir sua imagem,
Tanto melhor!
Detestava ter que figurar
No vazio infinito dos reflexos.
Flutuava e rastejava,
Imperceptível aos olhos.
Gostava do anonimato.
Precisava lembrar
De nunca esquecer disso.

3 comentários:

Anônimo disse...

Gisalindamiga

Continuas a deliciar-me (nos) com os teus poemas cada vez melhores...

Entretanto...



Venho convidar-te a ver na nossa Travessa a troca de ideias entre o Quinhentosamigo e eu próprio. A questão da emigração já extrapolou Para o (des)Governo. Pode ser que ela motive que tu entres na polémica que está a começar. O nosso blogue só ganhará com isso. Obrigado.

Qjs

Henrique

ANTONIO CAMPILLO disse...

¡Ay, si el espejo pudiese reflejar los más profundos sentimientos! Sería un perfecto aliado para decirnos lo que pensaba en cada momento de nosotros, de los demás... Sólo refleja el aspecto físico, aquel con el que tenemos que conformarnos, someter y, supuestamente, embellecer.

Un fuerte abrazo, querida Gisa.

OceanoAzul.Sonhos disse...

Por vezes é necessário apenas ficarmos em espirito. O corpo muitas vezes é nada.

Saudades de te ler Gisa.
Beijinho
cecilia