Éramos dois.
Distantes tão próximos...
Falávamos a mesma língua,
Entre percalços e fluidez.
Passeávamos entre letras e imagens
De mãos dadas.
Cúmplices,
Conhecíamos os detalhes invisíveis
Um do outro.
Desprezávamos os corriqueiros,
Vistos e comentados
Por todos aqueles que julgavam
Tudo saber...
Coitados!
Amávamo-nos nas entrelinhas
Debaixo dos narizes cegos de empáfia.
E, em mensagens subliminares,
Brincávamos de senso comum...
Éramos dois, somos dois, seremos dois,
Não se enganem!
Depois não digam que não avisei.
3 comentários:
Boa tarde, Gisa!
MARAVILHOSO... identifico-me com este poste...concordo! fica o aviso... loool GOSTEI MUITO.
beijo
http://coisasdeumavida172.blogspot.pt/
Aviso aceite....O amor é lindo....
Beijo
Esse amar nas entrelinhas é um pouco doloroso.
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