Do salto
Lançou-se ao voo
Livre, sem amarras.
Pousou na ponta
Mais alta
Do obtuso telhado
Em perfeito
Arabesque.
Ficou lá
Aproveitando o sol
E o vento da tarde
De primavera.
Intuiria a hora
Em que ele estaria
Pronto para ela.
Enquanto isso
Alimentava às famintas
Expectativas.
5 comentários:
Pois..
Quantas vezes dou por mim no refugio..
Gostei de ler.
tenho poste.
http://coisasdeumavida172.blogspot.pt/
Pelo sonho é que vamos
Gisalindamiga
... e eu não me posso refugiar; matas-me com tamanha qualidade. Traidora, mulher perjura, gárgula inveterada (não disse invertebrada...) deixas-me a pão e água, sem conseguir encontrar um só refúgio...
Bjs da Quel, abç ao Eduardo, bjs da malta bonitona, qjs para as mininas e um grandãaaaaoooo para tu
Henrique
E quanto a novo textículo?
Todos nós temos um beiral de telhado
E espectativas que alimentamos
Caso não, o sonho perderia as asas
(só hoje o médico me disse que tenho condições para pousar...)
É, como disse o poeta, o sonho que comanda a vida.
Belo momento de poesia.
Beijinho
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