segunda-feira, 21 de outubro de 2013

REFÚGIO

Do salto
Lançou-se ao voo
Livre, sem amarras.
Pousou na ponta
Mais alta
Do obtuso telhado
Em perfeito
Arabesque.
Ficou lá
Aproveitando o sol
E o vento da tarde
De primavera.
Intuiria a hora
Em que ele estaria
Pronto para ela.
Enquanto isso
Alimentava às famintas
Expectativas.

5 comentários:

Cidália Ferreira disse...

Pois..

Quantas vezes dou por mim no refugio..
Gostei de ler.

tenho poste.

http://coisasdeumavida172.blogspot.pt/

Mar Arável disse...

Pelo sonho é que vamos

Anônimo disse...

Gisalindamiga

... e eu não me posso refugiar; matas-me com tamanha qualidade. Traidora, mulher perjura, gárgula inveterada (não disse invertebrada...) deixas-me a pão e água, sem conseguir encontrar um refúgio...

Bjs da Quel, abç ao Eduardo, bjs da malta bonitona, qjs para as mininas e um grandãaaaaoooo para tu

Henrique

E quanto a novo textículo?

Rogério G.V. Pereira disse...

Todos nós temos um beiral de telhado
E espectativas que alimentamos

Caso não, o sonho perderia as asas

(só hoje o médico me disse que tenho condições para pousar...)

Manuel disse...

É, como disse o poeta, o sonho que comanda a vida.
Belo momento de poesia.
Beijinho