terça-feira, 1 de outubro de 2013

INDIFERENÇA

Do último eco
Se fez o silêncio
Frio e quebradiço.
Caminhávamos
Com pés de lã,
Para opostas direções
Querendo,
Freneticamente,
Desatar o apertado nó
Que nos impedia
Impassível e
Indiferente a todo
Esforço
Por nós
Realizado.

4 comentários:

Mar Arável disse...

É preciso despertar

a unidade na diferença

Nilson Barcelli disse...

Por vezes, os nós são complicados de desatar, mesmo com esforço...
Belo poema.
Gisa, tem uma boa semana.
Beijo.

PS: há séculos que não te visitava... e tu também... perdemo-nos, não sei porquê. Mas reencontrei-te...

Fê blue bird disse...

Um poema com tantas leituras.

Gostei bastante!

beijinho minha amiga

Cidália Ferreira disse...

Lindo!
Desperte-se esse nó.
Gostei

Beijinho
http://coisasdeumavida172.blogspot.pt/