Capaz de me derreter
Tal qual celofane
Lançado ao fogo.
Tuas mãos tem.
Gosto do sabor
Que me faz salivar
Deixando-me insaciada
A cada prova.
Tua pele tem.
Gosto do som
Do atrito, do murmúrio
E do grito
Suspensos no ar
Aguardando a explosão.
Teu corpo tem.
Assim, completados os requisitos,
Só posso te dizer uma coisa:
VEM!
4 comentários:
Não sei a quem é dedicado este poema, mas tenho a certeza que depois do o ler foi muito depressa.
Estou a brincar, mas adorei!
sensorial e belo...
(pre)sente-se o arrepio...
beijo
Oi Gisa!
Eu também gosto e neste Verão de S. Matinho estou tentando aproveitar os últimos dias quentes antes de o Inverno chegar
Beijos
¡Ei! Ese debe ser el grito de guerra por siempre, Gisa. Ni acero ni celofán pueden soportar el fuego de unas manos que se deslizan, calientes, suaves, por sus superficies. Uno se deshace y el otro se retuerce y grita cuando realiza sus voluptuosos giros. Entre ambos se debe encontrar el punto exacto en el que calor y frío, viento y calma, agua y tierra, deben alcanzar la pasión de la perfección.
Un fuerte abrazo, querida Gisa.
Postar um comentário