terça-feira, 19 de agosto de 2014

ESPERANÇA

A neblina densa
Bloqueia minha visão.
Fico aflita para tentar vencê-la.
Ando, corro, fujo
Naquele interminável branco,
Que parece se divertir
Com meu desespero.
"Quero sair!" - grito sem resposta.
Nem o eco ousa tamanha imersão.
Cansada de lutar, deponho as armas.
Quem sabe com a minha desistência
Ela se desinteresse e vá?
Encolho-me, como posso no canto,
No afã de não ser percebida.
Ela irá.
Acredito sem dúvidas.
Em algum momento,
Ela irá.

5 comentários:

Anônimo disse...

Gisalindamiga

Hoje não comento, prontos (sem s)

Este poema, como sempre está muito bem esgalhado. Mas (há sempre uma desgraçada de uma adversativa...) quero fazer-te um pedido:

Quando sair o meu livro de crónicas vê se compras na "Saraiva" ou pelo correio 13; pois serão muito úteis como prendas de aniversários, de casamentos, de baptizados, de primeiras comunhões, de crismas, de Natal, de Ano Novo, de bodas diversas, de velórios e de divórcios.

Além disso espero/ordeno que faças propaganda/publicidade do dito cujo. Para tanto mandarei-te (???) a data do lançamento onde gostarei que estejas, As tuas Amigas e os teus Amigos poderão fazê-lo. Se não o fizeres - capo-te... rrrsss


Qjssimos & qjs Para as meninas e abração para o Ed. A Kel acompanha-me

Escritora de Artes disse...

Ela vai e volta com o vento....

Bjos

Anônimo disse...

Olá Gisa!
Gostei de a rever lá no On the rocks.
Vou passando por aqui em silêncio, de quando em vez, porque o tempo não abunda. Amanhã gostaria de a receber no meu outro blog ( Crónicas do rochedo), porque vou escrever um post sobre o Brasil
Beijinhos

Rogério G.V. Pereira disse...

Não grites
Não andes, não corras
Não faças nada
Nem fiques parada
Nem sentada
Ignora
Faz o que tens a fazer em cada hora
Ela não te persegue
Ela nem te percebe
Ela não tem vontade própria

Não lha dês
Senão come-te
Como o medo que nos consome

ANTONIO CAMPILLO disse...

Pues sí, Gisa, aprecio una pequeña, o grande, no sé qué expresar, huida continua desde la paz que siempre ha experimentado la protagonista. Nunca se sabrá si es para conseguir un bien o todo se irá fuera de un entorno que se ha convertido en costumbre.

Un cariñoso abrazo, querida Gisa.