Levava a vida sempre em segundo plano.
Tudo era mais importante do que ela.
Servia, oferecia, guarnecia.
Era estepe para as mais diversas dores.
Só era lembrada na necessidade,
E tão logo que ela se fosse,
Retornava a sua condição de nada.
Morreu na rotina da tarde,
Sem uma lágrima de surpresa
Ou um suspiro de dor.
5 comentários:
A quem se ama, o amor de ninguém falta. A quem não, o de ninguém basta.
GK
Deixou de servir? de oferecer? de guarnecer?
Será lembrada na necessidade
mais cedo que tarde
A lágrima nem sempre ocorre no momento certo
Quem sabe, o amor do nosso superior nunca lhe faltou.
Abraços e ótima Páscoa para ti e para os teus.
Furtado.
Muy bonito Gisa, me ha gustado mucho tu blog. Saludos desde España.
Que triste...
Bjos
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