Diante da imaginária linha divisória
Deixou-se ficar.
Verificou que
Quadro a quadro
Do filme finito
Soube estancar
No seu momento certo.
Tudo adquiriu perspectiva
E a distância cresceu.
Lá na frente
Nada mais se avistava
Do que tinha permanecido atrás.
Lá de trás
Não se desconfiava
O que haveria na frente.
O abismo fez-se,
O esquecimento veio
E o cotidiano enterrou.
Deu de ombros
E congelou
Mais uma cena.
11 comentários:
Bendita seja a capacidade que o cérebro tem de "selecionar" nossas lembranças conscientes... já pensou? E que benção não termos conhecimento do futuro... por isso existe a esperança...
Adorei o testo... em poucas palavras, verdades imensas...
Beijos.
Assim é o 'teatro da vida'....
Bom Domingo
Beijo
A cena definida é o vazio disfarçado, encenado numa perspectiva sem sonho:
Quando, lá na frente, nada mais se avista do que o que tinha permanecido lá de trás e o esquecimento vindo enterra o quotidiano...
Esta cena é um embuste
Faz descer o pano
ou mete já a cena seguinte
Gisa, perfeito. A vida é exatamente isso. Se ultrapassarmos, saturamos.
Grande beijo
Manoel
Abre o pano
cai o pano
não existe pano
O tempo passa
Gisalindamiga
Lucinhamiga
Rosinhamiga
Hoje não faço qualquer comentário pelo motivo que se segue:
Venho informa-te que estive muito doente. No sábado passado, inesperadamente, perdi a fala, perdi a consciência, perdi os movimentos.Fui ao Hospital de Santa Maria, felizmente puseram-me em bom estado, tal como podes ver através deste comentário.
Logo que possível, por carta desenvolverei a tremenda ocorrência.
Diz-me na Travessa o que pensas disto, sff. Muito obrigado
Qjs
H
ADENDA
Gisalindamiga
Hoje não faço qualquer comentário pelo motivo que se segue:
Venho informa-te que estive muito doente. No sábado passado, inesperadamente, perdi a fala, perdi a consciência, perdi os movimentos.Fui ao Hospital de Santa Maria, felizmente puseram-me em bom estado, tal como podes ver através deste comentário.
Logo que possível, por carta desenvolverei a tremenda ocorrência.
Diz-me na Travessa o que pensas disto, sff. Muito obrigado
Qjs
H
Olá querida Gisa,
Mais um belo e autentico texto...
Bjos
A cena do teatro da vida, no dia a dia, sem a cortina cair esperando aplausos!
Mas eu aplaudo-te Gisa
boa semana querida
beijinho e uma flor
Cuando un fotograma pasa por los objetivos del proyector ya no se puede recuperar sino empezando nuevamente. No comprendo bien si te refieres a esta película Abyss, u acaso es un abismo al que se cae y no es posible regresar. Como bien expresas, Gisa, es una escena más.
Un fuerte abrazo, querida Gisa.
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