terça-feira, 30 de julho de 2013

MASSAGEM

Delicadamente,
Moldava carícias
Com mãos de tecido.
Toques sutis
Pressionavam,
Ora aqui,
Ora ali,
Produzindo um resultado
Belo, quase irretócavel.
Deixava, ao longo da pele
Que lhe era entregue,
Marcas das finas garras
Que retaliavam,
Sem serem percebidas,
Depositando o fino veneno
Nos pontos mais vitais
Da iludida vítima.
Néscia coitada!
Continuava sorrindo agradecida.
Algumas pessoas são incapazes de entender
O poder dos simulacros.

3 comentários:

Cidália Ferreira disse...

Olá Gisa
Pois...Concordo.

beijo

http://coisasdeumavida172.blogspot.pt/

" R y k @ r d o " disse...

Boa tarde

Gostei muito de ler

Fique feliz
********************
http://pensamentosedevaneiosdoaguialivre.blogspot.pt/

ANTONIO CAMPILLO disse...

Confirmo lo que expones en este poema, Gisa. Un buen masaje, real, en un lugar especializado para ello, o realizado por un aprendiz, es una de las delicadas delicias que se pueden disfrutar mediante un tacto suave y firme con la piel. Si a ello le añadimos un aceite aromático que se absorba y deleite con su frescura, el simulacro es perfecto.

Un fuerte abrazo, querida Gisa.