Em um túnel de espadas,
Colorida de dourado
Dançou ao rei sol.
Em meio a reverências,
Apresentou-se de ímpeto
Aos olhos esbugalhados de inveja.
Era a preferida,
Sabia disso e se regozijava.
Ninguém a poderia atingir, ria.
Desenvolvia-se com desembaraço.
Graciosa, girava o corpo hipnotizando
Quem se atrevia a olhar.
Achava-se plena,
Superior aos demais.
Decepcionou-se quando percebeu
As primeiras chamas.
Queimou, diante de todos,
Ao pimeiro toque de posse do amado
Consumiu-se sem cessar
Até que cinzas virasse.
Foi soprada ao vento e descartada
No mesmo instante que outra bailarina
Adentrava, sob sonoros aplausos,
No luminoso túnel de espadas.
3 comentários:
Minha querida
Como sempre intenso e profundo o teu poema que adorei ler.
Um beijinho com carinho
Sonhadora
Bella demostración de un baile inimitable en un lugar de ensueño. La competición ardiente por la posesión del amado es truncada por la desaparición ante un nuevo amante que surge con potencia inusitada. Posiblemente el genere un amor más potente y más real.
Un fuerte abrazo, querida Gisa.
oi Gisa, amei o seu cantinho, vc escreve de uma maneira muito singular, vou estar sempre por aqui. bju!
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