Olhou o sinal:
"Vermelho."
Distraiu-se com os passantes,
Cruzando a rua rapidamente.
"Atitude típica das grandes cidades...
Pressa, sempre..."
Sinal?
Vermelho.
Relaxava ouvindo a música.
O tempo não passava.
Estava atrasada já.
Com certeza!
Vermelho, vermelho!
"Inferno! Isso não muda? Emperrou!"
Tentou cantar a melodia.
Não conhecia a letra,
Mas improvisava.
Era boa nisto, improvisos.
Lembrou dele.
Dos beijos,
Do calor,
Da despedida,
Da porta se fechando...
A lágrima refletiu a luz verde do farol.
Seguiu em frente.
Era o melhor que tinha a fazer.
Não sentiu a colisão.
Morreu antes da ambulância chegar.
3 comentários:
Me gusta como escribes...te invito a que me visites y si te gusta te quedes.Un abrazo. :)
Antes se seguir talvez seja preciso a certeza, mesmo que não seja plena. Demais Gisa! Gr. Bj.!
La frecuencia con la que se producen desafortunados sucesos como el que narras, Gisa, deben reabrir la polémica en torno a la esclavitud del tiempo moderno.
Un fuerte abrazo, querida Gisa.
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