O mar sentou-se para ouvi-la.
Exigiu silêncio às ondas.
Adormeceu os peixes e apagou o sol.
Ela, comovida com tanta atenção,
Iniciou sua fala de inseguranças.
Riu, chorou, ponderou.
Ao final da exposição,
O mar ergueu-se olhando-a nos olhos.
Ela confiava nele.
Deixou-se abraçar sem temor.
Desapareceu para todo seu sempre,
Na certeza do novo todo prometido
Na luz daquele olhar.