sexta-feira, 26 de agosto de 2016

SEPULTURA

Os segundos
Do olhar sustentado
Foram bastantes
Para incendiar o sonho.
Da dança calada 
Das visões que se entrelaçam
Surgiu o vento.
Entre chamas e faíscas
Encontra-se a certeza da dor.
Afastamento necessário
E não querido.
Realidade versus desejo.
Luta desigual que sepulta
Amantes em probabilidades
Mudas violentadas.

Um comentário:

Pedro Coimbra disse...

Algo tétrico, não?
Boa semana