quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

CICLO

No cinzento do dia
A noite se fez despretensiosa.
Enfeitou-se de raios
Incendiando os ventos.
Tempestade compacta
Precipitadamente lançada 
Sem dó sobre a terra.
Sedenta de força,
Sugada com pressa
Nas entranhas mergulha.
Quieta aguarda
As raízes curiosas
Descobrirem seus segredos.
Entrega-se pacífica
À nova batalha
Em breve sentida.

4 comentários:

Manuel disse...

Este poema é lindo pela sua simplicidade.
Quando os autores rebuscam as palavras fica artificial. Este não, dá para respirar!
Parabéns

Anônimo disse...

Eco-poesia. Temática bem iniciada pela nossa poetisa. Muito bom.

Cidália Ferreira disse...

Maravilhoso!!
beijo

http://coisasdeumavida172.blogspot.pt/

Andradarte disse...

...essa de ver um susto bom no meu
azulejo....deixa-me sem palavras...

Mas é um ciclo....depois passa..
Abraço