quinta-feira, 2 de abril de 2015

FORÇA

Gosto da quantidade,
Do exagero.
Sou prolíxa.
Meus gestos são amplos
E minha voz, alta.
Rio com frequência
E choro aos soluços.
A intensidade me condena
A aparecer.
Sempre e mais.
Não desgosto.

2 comentários:

Jasanf disse...

A força que emana do eu-lírico transubstancia-se em alteridade vivificada por um sequestro da subjetividade. Lindo poema! Leve e forte com um bom café da manhã.

Manuel disse...

É bom quando somos como somos.
É a nossa personalidade e é bom sermos nós próprios.
Boa Páscoa!