Vieram espiar a realidade.
Divertiam-se com seus tropeços,
Terrestres e falhos.
Pairavam fugazes no cenário bifronte:
Etéreo na parte superior
E sólido junto a base.
A realidade,
Percebendo-os de canto de olho,
Ansiava alcançá-los,
Quando menos esperassem,
Assim fazia-se de tonta,
Totalmente alheia à situação.
Não tolerando tamanho desdém,
Alguns sonhos, mais afoitos,
Arriscavam-se em rasantes
Momento em que restavam
Eternamente capturados.
E, neste jogo de forças,
A vida seguia...
2 comentários:
a vida é "jogo de forças". sem dúvida...
beijo
Voltou revigorada, Gisa. Gostei.
Um beijinho :)
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