quarta-feira, 18 de novembro de 2015

SAUDADE

Do canto distante
Ouvia risadas do passado.
Em um túnel caleidoscópio
Decidiu fugir do real.
Embretada na floresta de sonhos
Pisava, levemente,
Sobre o chão de folhas secas.
O perfume da chuva, a anunciava.
Na antiga clareira, 
Ao pé da grande árvore sentou-se,
Como sempre o fizera.
Sentiu-se acolhida pelo infinito.
O amor ainda estava materializado ali,
Forte e fresco.
Acalentada pelo tempo,
Chorou a saudade 
Que ia partir.

6 comentários:

Evanir disse...

Querida Amiga.
Nunca esqueço do seu carinho e lealdade comigo.
Amiga me diga como esta eu sinto muita falta de você.
Um beijo carinhoso.
Evanir.

Andradarte disse...

Muito a proposito este Post.....
Saudade mesmo....Fiquei feliz com a sua presença...
Eu vou passando.....
Beijo

Rogério G.V. Pereira disse...

A saudade
provoca o regresso
ou não fosse filha
da ausência

Fê blue bird disse...

É bom quando a saudade parte e dá lugar a uma doce recordação.

Um beijinho

Manuel Veiga disse...

isso mesmo - que a saudade se morda!

beijo

Paulo Francisco disse...

É dela que me visto nesse instante.
beijogrande