segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

PRISÃO

Carrego-te tatuado na minha garganta
Minhas pupilas não conseguem esquecer o sabor das tuas íris
Teus cabelos ainda estão entre meus dedos
O suor que pingou do teu corpo
Alojou-se nas crateras que ele mesmo se encarregou de abrir na minha pele.
Tua língua ainda passeia por todos os caminhos do meu corpo,
Sem pressa.
Teus dentes,
Ah teus dentes, encarregam-se de me aprisionar junto a tua lembrança.

10 comentários:

Luis Nantes® disse...

Humm!! Gisaaaa... Assim também quero ser preso, tá? Beijos

Marinha disse...

Lindo e sensual! Êxtase puro!
Bjo, Gisa.

Andréya Rosa disse...

Bem lindo mesmo..
intensidade pura..
beijo querida...

Lufe disse...

Prisão consentida...prazerosa

bjos

Zatonio Lahud disse...

Você, minha exilada predileta e ciumenta, tem a capacidade, rara!, de conseguir fazer poesia erótica sem vulgaridade. Parabéns!...mais uma vez. Beijo!

Arnoldo Pimentel disse...

Muito lindo seu poema, bela prisão.Beijos.

Lully disse...

Viva a tatuagem na garganta... sem isso, seria o vazio depois do sonho.
Concordo com Zatonio em gênero, número e grau =)
Beijo!

Jose Manuel Iglesias Riveiro disse...

Me encantan esas prisiones, esa pasión y esa sensualidad que tan elegantemente rimas en estas apasionadas poesías. Me encanta leerlas y dejar volar mi imaginación y mi corazón.

Anônimo disse...

Belo poema, contundente e muito expressivo. Você escreve muito bem. Parabéns!

Zé Carlos disse...

Quanta inveja deste moço ... doeu!!!! Bjs