quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

MEDO

A lava que sai dos meus olhos queima meu rosto.
Transfiguro-me à medida que o incandescente se condensa.
No espelho, meto medo em minha consciência.
Meu inconsciente ri diante da covardia da companheira de habitação.
Quem madou querer ocupar o solo? - pensou divertindo-se,
Enquanto abria a meia-água e saía para voar
Cortejando a lua cheia.

6 comentários:

Rogério G.V. Pereira disse...

Medo?
Medo isso?
E que fazer deste meu
Que me tolhe as asas
E me prende aqui
Enquanto cortejas a lua?

Anônimo disse...

Gisa, genial essa sua explosão de sentimentos. Veja isso:
"Meu inconsciente ri diante da covardia da companheira de habitação."
Nào é espetacular esse confronto?
Um beijo com carinho
Manoel

Dilmar Gomes disse...

Querida Gisa, gosto de acompanha o voo da tua imaginação. Venho aqui agradecer tuas visitas constantes, durante o ano inteiro, ao meu modesto espaço. Desejo-te um ano novo repleto de paz, saúde e sucesso.
Um abração.

ANTONIO CAMPILLO disse...

Si la protagonista continúa llorando saladas lágrimas ardientes y espera pacientemente que el espejo le devuelva una cara desconocida, su problema es de difícil solución. Debe imponerse a la imagen. Corregirla y escoger lo que le pertenece de la habitación compartida.

Un fuerte abrazo, querida Gisa.

Inaie disse...

O medo passa, a lava esfria...e o sorriso ressurge, com Phenix!

Cris Campos disse...

Solo que tem dono dá medo tentar dominar. Adorei mais essa maravilha amiga! Gr. Bj.!