sexta-feira, 15 de março de 2013

FRACA

A violência surgiu
Com suas faces negras
E seus olhos injetados de sangue.
A voz era debochada.
Por trás da nuvem agressiva
Percebia-se uma placidez contida
Quase simplória
De quem não sabe o real sentido
Da prática
De atos torpes.
Seguia em frente
Como a máquina de destruição
Que havia sido projetada para ser.
Não temia nada.
Horrorizava-se apenas
Em não despertar temor...

5 comentários:

ANTONIO CAMPILLO disse...

Los actos torpes casi siempre van precedidos de actos de afirmación del yo. Esto supone una violencia gratuita que jamás es inteligible. Siempre que se trate de un sueño aceptaremos que los pensamientos retenidos en la mente surgen en historias creadas por ellas. Hay que dejar de diseñar “máquinas” de destrucción y horror.

Un fuerte abrazo, querida Gisa.

Anônimo disse...

Gisa, horrorizava-se em não despertar temor.
Será que nos acostumamos com isso?

Beijo com carinho
Manoel

CHIICO MIGUEL disse...

Gisa,
Estamos distantes! Mas eu me lembro de você e sinto saudades, amiga, poeta e amante da beleza e da vida.
Abraços
chico miguel de moura, o poeta.

Moisés Augusto Gonçalves disse...

Forte...!
Um grande abraço!

Mar Arável disse...

A violência faz parte da vida em sociedade

Alguém projectou isto assim

ou somos nós
lobos